Resenha - O Futuro da Humanidade


Se você não brincar com a vida, a vida brigará com você.
 O Futuro da Humanidade
Augusto Cury
Editora Sextante/Editora Arqueiro

   
   Antes de falar sobre o livro, devemos conhecer o autor. Augusto Cury é um dos mais importantes psiquiatras brasileiros da atualidade, além de médico e escritor. Para analisar suas obras deve-se dar atenção à mensagem por elas empregadas que sempre se tratam sobre a essência do ser humano e treinamento da mente.  
    Augusto Cury foca muito no lado psicológico dos personagens, até para transmitir de modo mais enfático suas ideias. Com inteligência sublime e ótimas frases de efeito, suas obras ganham vida à medida que nos indentificamos com as situações elaboradas pelo autor, pois ele apresenta apenas o simples, o que pode acontecer com você ou com seu vizinho.
    O Futuro da Humanidade conta a estória de Marco Polo, um calouro no curso de Medicina que se depara, na primeira aula de Anatomia, com a morte e as dúvidas geradas pela mesma. Chocado com a falta de sensibilidade de seus professores para com a história de vida dos corpos usados na aula, o jovem se vê intrigado e resolve investigar a vida de um dos mortos, pois percebe que todos merecem ter sua memória preservada.
    Na busca da história de vida do homem morto conhecido como Poeta da Vida, Marco Polo encontra Falcão - um mendigo que mostra mais sabedoria do que qualquer livro de Medicina que o jovem poderia ler. O rapaz aprende muito mais de si com o enigmático Falcão, com o qual gera amizade e cria laços tão fortes que mudam um ao outro e até mesmo a maneira de pensar e agir de Marco Polo, além de mudar para sempre a própria maneira de tratar seus pacientes, quando já médico.
     O livro nos faz pensar, nos mostra a não ter medo de viver, a brincar com a vida, a ser feliz sem medo. É uma obra com mensagem profunda, apesar ter uma estória meio fraca, pois o autor se importa mais com o resultado obtido da reflexão que a obra nos induz a fazer. Recomendado para quem não tem preguiça de pensar e quem quer fazer a diferença no teatro da existência.

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